A mentira é necessária
A verdade absoluta não existe. No máximo, lidamos com meias-verdades. Nietsche é quem afirma.
Se for por aí, vivemos metidos até aqui na mentira. Afinal, o que “não é” uma meia-verdade?!
Mas valores não podem ser mentirosos. Se 1 não tiver o valor de 1, destruímos a matemática.
Os maiores valores (afora o $$$) são propriedade da “história” e da “moral”.
Não vou citar exemplos, pois exemplos são polêmicos - tanto para puritanos como para progressistas.
E também não sou historiador, mas não ficaria admirado se alguém
dissesse que nós – seres humanos – lutamos mais pelo domínio da história
e da moral do que por território.
Todo conto tem a sua moral. Toda estória deve ser moral – mesmo a dos anti-heróis.
Mas só que a coisa está mudando, ao menos para nós da classe média, a quem é permitido somar bananas.
Tudo é questionável.
Todos os valores.
Inclusive, os da moral e da história.
Hitler, direitos humanos, ditadura,
Paulo Freire, o caos ambiental, Obama, a redondeza da terra, rede globo e
até a beleza da Alinne Moraes - li outro dia em um comentário: “Esta
bruxa comunista”.
Só o Temer é uma unanimidade – apesar de que para muitos e para José Dirceu: os fins justificam os meios.
E o Bolsonaro, também – imagina se houvesse dois!
Só que o primeiro filósofo pós-moderno - que viveu e morreu na era moderna – foi categórico:
“Gente, algumas meias-verdades devem ser preservadas. Caso contrário, vira o caos.”
Alguma mentira é necessária.
Resta saber qual.
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